Nunca fui condenado, diz Roriz

Sobre o risco de não poder participar das próximas eleições, Roriz mostra-se confiante e diz que nunca sofreu condenações. “Em 20 anos nunca fui condenado”, disse hoje na convenção regional do PSC. Verdade, nunca recebeu condenações colegiadas. Mas foi condenado muitas vezes em primeira instância, o que não vale para a Lei do ficha limpa.

O que pesa contra Roriz é que em 2007 renunciou ao mandato de senador, quando era acusado de desviar mais de R$ 2 milhões do BRB (Banco Regional de Brasília), para se livrar de um processo de cassação impetrado pelo PSol. "Ganhar no tapetão, eu não aceito", afirmou.

Acontece que segundo a Lei do ficha limpa, quem renuncia para se livrar da cassação também fica impedido por 8 anos de participar do processo eleitoral.

No dia 18 passado o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entendeu que as condenações anteriores a divulgação da Lei valem para esta eleição. A partir desse entendimento, Roriz terá que recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para manter a sua candidatura.

PRIMEIRA AÇÃO CONTRA O FICHA LIMPA

Seis dias depois da decisão do TSE, que tornou inelegível os condenados em decisão colegiada mesmo antes da promulgação da Lei, o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, José Carlos Gratz (PSL), que teve o mandato cassado em 2002, foi o primeiro a entrar com recurso no STF para contestar a lei da ficha limpa e tentar se candidatar. "Sofri perseguição política", alega.

Um comentário:

Luiza Frazão disse...

e tem gente que acredita...

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