Carlos Queiroz diz que a opinião pública “quer sangue”

Em artigo publicado no site Carta Maior e Sindicato dos Jornalistas do DF, o vice-presidente da representação sindical em Brasília criticou a cobertura da imprensa brasileira sobre o caso do menino de 9 anos, João Hélio, que foi morto recentemente no Rio de Janeiro. Queiroz também questionou a atitude de repórteres cinematográficos e policiais agredindo fisicamente os acusados da morte do garotinho. Um profissional chegou a afirmar: “Eu não acho que tem que bater não, tem que matar. Eu tenho uma filha de 6 anos”.

Queiroz alegou que a comoção nacional com o caso João é causuística e trata-se de uma jogada da imprensa, específicamente o Jornal Nacional, numa tentativa de induzir a opinião pública no sentido de embarcar na redução penal de 18 para 16 anos. “’Comoção nacional’ é o que o Jornal Nacional, nos suspiros de William Bonner e nas lágrimas de Fátima Bernardes, define como ‘comoção nacional’. O Caso João Hélio só se tornou uma “comoção nacional” por causa de sua exploração mórbida pelo Jornal Nacional”, escreveu Queiroz.

Em contra posição, Queiroz questiona o por quê de uma outra imagem que denuncia a ação de policiais agredindo cidadãos perto da Estação da Luz e não virou comoção nacional, já que o Jornal também apresentou imagens das agreções. Para Queiroz, a sociedade aceita passivamente a “tortura” aplicada pela polícia. “Cevada pelo Jornal Nacional, a opinião pública quer sangue, quer fogo e enxofre. Quer combater a barbárie com mais barbárie”, consternou Queiroz.

3 comentários:

Anônimo disse...

A morte do menino realmente foi cruel, mas numa república não se pode conceber a justiça "olho por olho, dente por dente".

Pena neles, e nota zero pra imprensa e pra polícia torturadora.

Anônimo disse...

Não aguento mais tanto chororo. Se manca "Rede Bobo".

Anônimo disse...

Que papo furado é esse, caideia e porrada nesses bandidos de merda

Outros posts